Varejo

Consumidores idosos no varejo: como ajudar essas pessoas?

Por outubro 10, 2017 outubro 21st, 2019 Sem comentários
Consumidores idosos no varejo: como ajudar essas pessoas?

Especialmente quando se trata de ajudar consumidores idosos no varejo, algumas novas pesquisas mostram que há momentos em que o que mais necessitamos não é menos atrito e mais velocidade.

O que necessitamos nestes casos é “Lentidão”.

Em uma era de tecnologias úteis e de serviços em grande avanço, estamos realmente nos tornando bons em facilitar a vida, deixar tudo mais suave e eficiente.

Como ajudar consumidores idosos no varejo:

Pesquisadores de alimentos e políticas públicas de uma universidade do Reino Unido, sugeriram que os supermercados deveriam apresentar “pistas lentas” para as pessoas de mais idade.

Sabemos que para quem faz compras, é parte de uma experiência social, de uma jornada de cliente com idade avançada que a nova tecnologia está ofuscando com rapidez.

A comprovação dessa pesquisa pode ser replicada em vários países e supermercados do mundo.

Com o avançar da idade, o indivíduo torna-se mais frágil, principalmente devido a mudanças pertinentes ao próprio processo natural do envelhecimento.

Problemas como a diminuição da visão e audição, deformidades musculoesqueléticas, diminuição da massa magra, de variações do equilíbrio, da mobilidade, e do surgimento de doenças crônico-degenerativas ao longo do tempo.

Todos esses fatores aumentam as dificuldades do idoso nas atividades do dia-a-dia.

Devido às necessidades naturais e diárias de alimentação, o supermercado é um destino quase “natural” dos idosos.

Tem grande importância não só para a manutenção de sua despensa de alimentos, mas serve também como fonte de lazer e diversão.

Aspectos ergonômicos e amplos do design do ambiente de supermercados

Pesquisadores do Reino Unido desenvolveram um estudo com o objetivo de discutir os aspectos ergonômicos e inclusivos do design do ambiente de supermercados a partir de uma análise focada na pessoa idosa.

Check-outs automáticos e serviços eficientes acabam deixando de lado um aspecto essencial do grupo de pessoas que pratica com frequência compras de alimentos.

Isso não ocorre apenas no Reino Unido, mas em todas as economias do mundo disseram os pesquisadores.

“Eu acho que é um problema universal”, disse uma das pesquisadoras, que liderou o estudo.

As pessoas de mais idade desejam permanecer cada vez mais ativas, mas podem se sentir intimidadas com isso porque “sabe que são muito lentas”, disse ela.

“As pessoas de mais idade querem alguém que passe o tempo interagindo com elas…gastando algum tempo em vez de apressá-los”.

Da mesma forma, a ideia de que a compra de comida online é uma maneira de ajudar as pessoas de mais idade e menos ativas a ignorar a necessidade de interagir com outras pessoas.

A equipe desenvolveu a pesquisa sobre como essas pessoas de mais idade compram alimentos, baseando-se em pesquisa etnográfica com aproximadamente 25 famílias de pessoas entre 60 e 93 anos.

São pequenas amostras, mas os pesquisadores explicaram que isso envolve disponibilidade para gastar horas com cada participante, acompanhando-os em jornadas de compra, almoços em clubes, e uma série de dados, incluindo jornais, vídeos e fotos.

Nenhum dos participantes usou check-out automático e nenhum comprou alimentos online, embora muitos da família fossem usuários assíduos de tecnologia para outros fins.

A princípio a ideia de inserir “pistas lentas” poderia realmente funcionar, já que os supermercados iniciaram a assumir a responsabilidade total pelo seu posicionamento na arquitetura e no cotidiano das comunidades locais.

Os pesquisadores informaram que vários estudos locais já foram desenvolvidos em mais de uma grande rede britânica de supermercados e, os mesmos manifestaram interesse em trabalhar em prol das pesquisas universitárias, como vem ocorrendo.

Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença para a qualidade de vida de uma pessoa! Lembre-se disso!

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